domingo, 30 de março de 2008

Entre tecidos
nós
que amarrados
menos entristecidos.

Nós,
entre retalhos
que antes pedaços
então parte da trama.

Nós
retalhados tecidos
do grande trapo: a vida.

En Grécia. En mi bolso.
María.
Moreno, pero los ojos verdes.
Frías. ¿Fríos?
Muy caliente.
La capital de Argentina, María.
Cansados. Sucios. Sueño.
Casadas.
Unos animales enormes.
¿Hijos? Lejos.
Llorando, porque hambre.

Las madres de la Plaza de Mayo.
Y yo sin hijos.

Porrada tua de cada dia

Me dá hoje a compreensão

De que os homens só amadurecem

Quando as mulheres já estão pra lá de apodrecidas.

Faz com que eu acomode

Tanto incômodo ao meu redor

E que não me firam

A baba e o tesão que lhes escorre

Enquanto meu coração desfaz-se líquido.

Porrada tua de cada dia

Santificado e poético

seja teu efeito

Dolorido e agudo

em meu peito.