terça-feira, 8 de abril de 2008



Curitiba - PR

AOG 4521

A placa, na esquina , em mim.

Aplaca essa sina que incompreendo.

A voz inaudível contra o inimigo?

Contra a cintura carregada,

contra a covardia motorizada,

o que podiam meus grunhidos?

A jaula da farda, disse o amigo.

Se pudesse - e pôde - fui quase nada.

Antes caísse sobre eles o granizo que depois.

Fosse justo esfarrapasse a fard(S)a.

A menina e

o dobro da força, do tamanho, do peso

em dobro sobre si.

Sobre rosa e jeans na parede.

Então,

o labirinto:

190

100

191

100

0800-0090

Lei (lão)? nosso cotidiano


obs. Esse poema foi escrito sobre fato real

presenciado nas esquinas curitibanas, tal placa anda solta ( AOG 45210) pregada

a uma viatura de polícia militar, por isso caso a vejam preferível correr dela do que dos ladrões!

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