quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Um dia mergulharemos no mistério.
Dele sairemos tão encharcados de muito
quanto enxutos de palavras.
Voltaremos sagrados e silentes,
com olhos de paz eterna.

Se capazes de abismos,
se audazes a ponto de espelhos sem fundo,
de “bexigas sem pele”, “ocos sem beira”
não viveríamos esquecendo que um dia
estaremos diluidos no mistério,
que tudo
nos impele para ele.
Cada dia e todos, como oração inata,
nos preparam
para esse salto em
mais que profunda

água.

2 comentários:

Anônimo disse...

lindíssimo, lu, lindíssimo mesmo.

rodrigo

Pó & Teias disse...

si!!! muy bueno!!!