segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009


Aqui, onde há àgua, cresce em mim um pé de liberdade bem nutrido.
Floridas vontades e um cristalino azul
encharcando montanhas idosas.
Nessa cidades de altos e baixos, nos assalta a paisagem
ampla entre lojas e regalos turísticos, nos salva da humanidade. Perfeita medida entre wild e urbano, entre o que produzimos e o que em nós é capaz de produzir, a natureza crua. Do avião se via um azulado véu pousado sobre o verde de cadeias de montanhas siamesas ad infinitum. Do avião se via que há ar, fresh, que há espaco, empty, que há passos abismais em direção a nós mesmos.
Se sobem morros em busca dessa vista que nos arremessa a nossa real dimensão: nada em eterna arrogância humana. Nada em eterno desejo íntimo de si. Mas há esses lagos que inundam em mim, há esses cerros que me atravessam para que úmida não esqueça o peso de pólen de minha existência.

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