segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A minha vontade de só falar tão silêncio,que mais baixo não se escute. Mergulho nas bolinhas da piscina e me diluo. Porque tudo corre enquanto eu: socorro! Me desintegro na massa oca do dia, ontem nada pesa. Nem há cheiro, dor ou textura no cotidiano chapado , impresso e vendido diariamente. Neste business building não há sótãos onde se ler história sem fim comendo uma maçã. Formigando o salário no fim de mês, diluída na multidão de escarpins e terninhos, escovas, crachás e promoções...haverá vida depois do capitalismo?

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