Aqui, num canto de mim,
arranha a garganta
um invísivel pigarro queixoso.
O casulo do amor doído
pra virar borboletinha
de esvoaçante apaixonado,
espevitadas asas.
Uma cadela sempre a correr
uma incontida alegria.
Viajaríamos pra o centro de todas as mesas
em busca de desfamiliarizar o jantar.
Tu e teu insono:
navio naufragado na
imensidão noturno marítima.
Esfrego os pés no sono e
abre-se uma ferida na noite
quando tuas pálpebras se içam.
Um comentário:
palavras bem certinhas Lu! cada uma bem certinha no seu lugar! gostei!! :))
bjo, ale
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