quinta-feira, 12 de março de 2009

Aqui, num canto de mim,
arranha a garganta
um invísivel pigarro queixoso.

O casulo do amor doído
pra virar borboletinha
de esvoaçante apaixonado,
espevitadas asas.
Uma cadela sempre a correr
uma incontida alegria.

Viajaríamos pra o centro de todas as mesas
em busca de desfamiliarizar o jantar.

Tu e teu insono:
navio naufragado na
imensidão noturno marítima.
Esfrego os pés no sono e
abre-se uma ferida na noite
quando tuas pálpebras se içam.

Um comentário:

Anônimo disse...

palavras bem certinhas Lu! cada uma bem certinha no seu lugar! gostei!! :))
bjo, ale