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terça-feira, 1 de março de 2011
flor nascente
Uma flor que nascendo parte o homem em dois. Esse era o antídoto. Fosse feito de dentro brotasse.O espanto desse nascimento vencendo o que se crê mais duro e por fim se abre em brecha de amor para o que nasce. O destino, das coisas que teriam que nascer quando já se anunciava o secar. O que feito foi pra irromper, nada impede. Só os os olhos de espanto sobre o que sabido era. Então que espanto? Não o pela coisa em si, mas o de saber que já tudo pressentimos, vem escrito em nós , ainda que poucos, ou mínimas vezes, nos dignamos a ler. A bula da vida que nos vem impressa, o espanto pelo esquecimento e o lembrar entranhados na flor nascente.
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